Uma vez pilantra, sempre pilantra

*** Texto originalmente publicado no site http://http://www.mesadebardogremio.com.br

O ensolarado domingo porto-alegrense de 30 de outubro de 2011 jamais será esquecido pelos mais de 44 mil gremistas que estiveram presentes na vitória do Grêmio por 4×2 no Flamengo, no Estádio Olímpico. Além do triunfo, a capital gaúcha jamais presenciou ou ouviu tamanha e estrondosa vaia a um único ser humano. O dentuço pilantra veio até os pagos gaúchos para sentir toda a ira de uma nação que nunca vai reconhecê-lo, ou seu irmão mais pilantra ainda, como parte dela. Por trás de mil declarações de amor sempre estiveram negociatas, interesses e vigarices.


Voltando naquele domingo ensolarado, o mercenário sentiu todo o mar azul do Oímpico passar por cima de sua arrogância e desleixo com o clube que o forjou a ferro e fogo para o futebol mundial. Ronaldinho Gaúcho é o maior traidor da história do Grêmio e assim deve ser tratado pela torcida e por aqueles que simpatizam com o clube. Seu nome não deve mais nem ser citado como parte integrante do roll de grandes jogadores que vestiram nosso manto sagrando.


Porém, como todo o homem romântico que acredita que a mulher que um dia o traiu vai ser diferente em uma nova tentativa de reatar o romance, o Grêmio quase embarcou no conto do pilantra em 2011. O único acerto da gestão Paulo Odone era considerado há pouco tempo um dos maiores vexames da história do clube. Benditas caixas de som que foram retiradas do Olímpico logo após o irmão/empresário/mercenário Assis mandar um torpedo via celular para Odone pedindo mais dinheiro para o dentuço vir jogar na cidade natal e no clube que ele, um dia , declarou que jogaria de graça.


Eis que Ronaldinho Gaúcho foi para no Flamengo, o clube mais folclórico do Brasil. Um ano e pouco depois vimos no que deu: ele fingia que jogava e eles fingiam que pagavam. Agora aquele que pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão vai encerrar sua melancólia carreira enganando chineses ou árabes (ou palmeirenses) e jamais será lembrado no hall da fama dos grande clubes que passou, justamente por não ter caráter e não ter aquilo que separa os homens dos ratos: gana de vencer!!

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