Água, lúpulo e malte

Eu sofro bullying dos apreciadores de cervejas artesanais e mais elaboradas. Certa vez em um bar qualquer eu disse que este tipo de bebida se assemelhava a mistura entre o líquido sagrado, no caso a cerveja, com leite. Quase foir expulso do ambiente por amigos de longa data, aterrorizados pela minha sincera revelação. Tentar argumentar as razões do meu comentário foram em vão. "Gosto é gosto e não se discute", já diria o porteiro do meu prédio e filósofo contemporâneo nas horas vagas.



Eu sinceramente respeito os que gostam de cervejas pretas, de trigo, café, chocolate, etc. Mas isso daí não é pra mim. Tenho mais apreço ainda pelos produtores artesanais e industriais destas cervejas, já que o marido de uma amiga é dono de uma grande marca. O meu pobre paladar se contenta com a simples combinação de água, lúpulo e malte. Outros ingredientes agregados são como mostarda, maionese e ketchup em cima da pizza: uma ofensa ao alimento. "nunca fiz amigos brindando com leite".




Fora isso, tem o fator barriga. Não que eu me incomode com isso, mas certa vez uma nutricionista me disse para evitar este tipo de cerveja, especialmente as de trigo, pois engordam pra caramba. O ideal é que a loira gelada a ser saboreada tenha o minimo de componentes possíveis em sua fórmula mágica. Um exemplo? A holandesa Heineken. Não há nada mais do que malte, água e lúpulo em sua composição. Por isso ela é conhecida entre os gordinhos que já fizeram dieta como a "cerveja que os nutricionistas recomendam".


Por fim, eu também não saio por aí bebendo qualquer cerveja. Mesmo as mais simples e com menos ingredientes também possuem suas cotações máximas e mínimas de qualidade, um ranking no qual é considerado um sacrilégio despencar degraus nesta classificação. Um brinde a uma das maiores invenções da humanidade.






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