Lar que acolhe bebês filhos de viciados em crack precisa de ajuda


Há quase um ano único abrigo recebe bebês abandonados, filhos de viciados em crack, encaminhados pelo Judiciário, em Porto Alegre. A casa de acolhimento "Só Bebê" atende atualmente seis crianças, sendo três recém-nascidas e está à espera de um bebê hospitalizado. Quem coordena o abrigo é Denise da Silva, de 48 anos. Mãe de um filho, de 25 anos, e avó de um menino, de 5 anos, ela conta que criou o lar a pedido de um dos meninos de rua que ela ajudou a alfabetizar.

Denise sobrevive da ajuda da comunidade e está tentando um convênio com a Fundação de Assistência Social e Cidadania da Prefeitura de Porto Alegre. Porém, ela relata que, para o convênio sair do papel, é preciso passar por um processo burocrático que pode durar até um ano e três meses.

A casa onde está localizado o abrigo tem um custo mensal de mil reais de aluguel. Essa, no entanto, não é a principal dificuldade, já que os bebês e as crianças precisam de alimentação especial.

Atualmente estão no "Só Bebê" a Sofia, de 5 anos, o Claudio, de 7, o Eric, de 10 anos, e os recém nascidos, Uéslei de 5 meses, Cainãn, de 4, e o pequeno Samuel, de apenas 2 meses. O caçula chegou ao lar prematuro e com sérios problemas de saúde.

Como mãe e avó, Denise espera criar cidadãos de bem para a sociedade. A partir desse sábado, 7 de novembro, as tias voluntárias, que ajudam a cuidar dos bebês, deixam de frequantar a casa devido à falta de tempo disponível. Com isso, Denise vai passar a cuidar das seis crianças sozinha. O telefone da "Só Bebê", para quem quiser ajudar, é 3029-2521.

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